Poema 01 – Palavras
Martelo
Palavras martelo
meus punhos encerro
c'os quais firo o ferro
por meu rebelar
Sou eu quem não quero
já nem te espero
afiliar-nos não gero
pelo teu falar
As duras palavras
eivadas de graves
e até nos olhares
do teu perscrutar
Como que indigno
também não te digo
aquilo que sinto
ao te escutar
Eu vejo de novo
o que corre no povo
a isto não louvo
o discriminar
Não quero me abrir
pois se eu conseguir
eu vou me ferir
vou te abandonar
Viver excluído
cercado de aflitos
julgados amigos
melhor nem falar
Poema 02 – Vida,
Valores, Felicidade
Já desisti de ser feliz
A minha vida por um triz
O teu valor é o que te vale
Não vale o ator ou a atriz
Pela história que não é de verdade?
O teu valor é a tua conta
Eu suponho que tu lha ponhas na ponta do lápis
Teu carro, luxo apartamento
Mas não meu altruísta intento
É o que te vale, tu me sabes.
Ha Ha ha aha a gargalhada da discórida
É surda, sei quando tu me olhas
Pois tu mergulhas como o tio patinhas
Enquanto sujo minhas botas
Tu discriminas a vida minha
Que minha sina seja essa:
E não quero mais conversa
Nem quero a tua opinião
Com tudo isso tenho aprendido
Que para eu ser bem ouvido
Basta dinheiro em minhas mãos
Eu vou comprar a tua boca
Não te haverá escolha
Braços, pernas, pés e mãos
E vou comprar uma corrente
É muito bom que tu assentes
Teu afiado coração.
Só não vou comprar punhal
Mas eu te farei comer sal
E, sorrindo, dizeres "xis"
A situação transtornará
E você é que estará
Com a vida por um triz
HÁ
Não me pergunte se estou certo
Também não te quero perto
Para entender meu pensamento
Nem é que eu te queira mal
Só expresso o real futuro acontecimento.
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